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Junho Vermelho: a importância da doação de sangue em tempos de pandemia

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Sumário

Na segunda-feira desta semana, dia 14, foi comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Neste ano, a campanha do Junho Vermelho (que acontece durante todo o mês de junho) tem como objetivos incentivar e conscientizar ainda mais a população sobre a importância da doação de sangue, além de agradecer e celebrar os doadores voluntários.

 

No entanto, ela também traz um alerta: por conta da epidemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde estima que o número de doações tenha diminuído 20% em comparação ao ano anterior. E isso reflete diretamente no estoque dos bancos de sangue de todo o país, que, em várias regiões, apresentam níveis bem baixos.

 

Para reverter esses números e incentivar as pessoas a doarem sangue, os hemocentros brasileiros buscam o envolvimento de todos, visando não só aumentar o número de doações em junho, mas sim intensificar a cultura da doação de sangue para que o ato aconteça durante todo o ano.

 

Para isso, os hemocentros do país mantêm rígidas as medidas de segurança e seguem com rigor todos os critérios de prevenção à contaminação da Covid-19, conforme indicações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso do Hemominas, por exemplo, para evitar aglomerações e organizar o fluxo dos doadores, o atendimento está sendo realizado somente com agendamento online; as salas de espera das unidades, como as de coleta do sangue, foram reorganizadas de forma a garantir um distanciamento mínimo de um metro entre os doadores e os procedimentos de higienização e prevenção foram intensificados.

 

Saiba os critérios para doar sangue

 

O sangue é insubstituível e não é produzido artificialmente: somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão. A doação é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado e armazenado em um banco de sangue ou hemocentro, para uso subsequente em transfusões de sangue.

 

Para doar, os pré-requisitos são:

 

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos acompanhado do responsável legal);
  • Idade até 60 anos, se for a primeira doação;
  • Intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
  • Pesar mais do que 50 kg;
  • Não estar em jejum;
  • Após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
  • Não estar grávida ou amamentando;
  • Não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
  • Não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
  • Não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
  • Não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
  • Não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, dentre outras);
  • Não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
  • Não ter tido malária;
  • Não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
  • Não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).
  • ATENÇÃO: Se você estiver com sintomas de gripe/resfriado como: tosse, febre, coriza, dor de garganta, é necessário aguardar 30 dias após o término dos sintomas para candidatar-se à doação de sangue.

 

A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. É pouco para quem doa e muito para quem precisa.

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