No Dia do Médico, reconhecemos não apenas a técnica profissional, mas também a dedicação que transforma e salva vidas. Entenda como o cuidado humanizado, aliado a uma gestão médica eficiente, faz a diferença na saúde.
Quando o assunto é cuidado com o próximo, é importante levar em consideração não apenas a saúde física, como também a psicológica. Com empatia e ética, os médicos podem alcançar a humanização em seus atendimentos através de um relacionamento mais aproximado com o paciente.
Com uma relação médico-paciente estabelecida, considerando todo o histórico de saúde e não só o problema apresentado no momento da consulta, o caminho para o diagnóstico fica mais aberto e facilitado.
A humanização é necessária uma vez que em muitos atendimentos médicos, é muito comum receber orientações de um profissional de saúde distante e que usa termos científicos nada democráticos.
Com a humanização, o médico busca ir além de seu conhecimento técnico, apresentando também sua capacidade de interação com o paciente, enxergando um indivíduo e não apenas mais um caso clínico. O processo de se humanizar a saúde perpassa todas as atuações de uma instituição, envolvendo os atendimentos, consultas, emergências, internações, etc.
O Governo Federal apresentou, em 2013, a Política Nacional de Humanização (PNH), que nasceu com o foco de gerar mudanças no cotidiano de trabalho nos espaços de saúde com trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.
Além de incentivar a comunicação entre todas as partes envolvidas no cuidado com a vida, o HumanizaSUS, como também a política é conhecida, promove planos de ação que sempre apresentam inovações dentro do âmbito da saúde.
Apesar da Política Nacional de Humanização ser aplicada no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), também apresenta diretrizes bases que podem nortear qualquer profissional e instituição que procura tornar os seus atendimentos cada vez mais humanizados, reinventando o cotidiano dos serviços de saúde.
O documento base do HumanizaSUS, do Ministério da Saúde, aponta as seguintes diretrizes:
1) Clínica ampliada;
2) Co-Gestão;
3) Acolhimento;
4) Valorização do trabalhador da saúde;
5) Defesa dos direitos do usuário;
6) Fomento das grupalidades, coletivos e redes;
7) Construção da memória do SUS que dá certo.
Os atendimentos médicos que enxergam as dinâmicas dentro de um hospital, por exemplo, como um caixa de supermercado, procurando tratar os pacientes como mercadorias que devem ser passados com rapidez e de forma protocolar, perdem forças com a humanização da saúde.
Para humanizar, a premissa é simples: o médico deve acolher o paciente com ética, respeito e gentileza. Com um tratamento individualizado, o profissional procura ouvir e ser solidário aos problemas apresentados pelo paciente.
Com humanização na saúde, os pacientes ficam mais satisfeitos, os tratamentos são mais eficazes e a confiança da equipe médica fica mais forte.
Para incentivar o desenvolvimento de atendimentos médicos mais afetivos, o Grupo Livemed coloca-se como exemplo ao reforçar o seu compromisso em tornar as dinâmicas de trabalho e instituições médicas cada vez mais humanizadas.
Referência:
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/humanizasus
https://www.totvs.com/blog/instituicoes-de-saude/humanizacao-na-saude/#:~:text=A%20humaniza%C3%A7%C3%A3o%20na%20sa%C3%BAde%20prop%C3%B5e,apenas%20no%20momento%20do%20atendimento
