Os perigos da automedicação
A automedicação é ato de utilizar um medicamento por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas. Muitas vezes, é considerada inofensiva e vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas. Porém, ela pode trazer consequências mais graves do que se imagina.
Segundo o Ministério da Saúde, o uso de medicamentos de forma incorreta ou irracional pode acarretar no agravamento de uma doença, uma vez que sua utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Outra preocupação refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um remédio pode anular ou potencializar o efeito do outro. Além disso, a automedicação pode trazer consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.
Os principais medicamentos utilizados na automedicação são: descongestionantes nasais; analgésicos; anti-inflamatórios; antitérmicos e alguns antibióticos (adquiridos no balcão de farmácias sem nenhuma dificuldade). Porém, há uma série de riscos envolvidos:
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Descongestionantes nasais: quando usados constantemente podem causar taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e rinite medicamentosa.
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Analgésicos e anti-inflamatórios: o uso indiscriminado pode agravar problemas gástricos, ter ação anticoagulante, provocar hemorragias, prejudicar pacientes com problema cardíaco ou renal e agravar a hipertensão.
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Antitérmicos: pacientes com reação alérgica, ao usar o antitérmico, podem sofrer edemas (inchaço) da glote, impedindo a passagem de ar para os pulmões e coceira.
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Antibióticos: pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.