Em um estudo publicado no mês passado, pesquisadores suíços descreveram implantes denominados de interface cérebro-espinha que permitiram ao paciente paraplégico em teste voltar a andar.
A combinação de dispositivos aproveitou um decodificador de pensamento de inteligência artificial para ler as intenções de movimento do paciente (que são detectáveis como sinais elétricos no cérebro) e combiná-las com os movimentos musculares em si. Essa ponte digital, construída entre o cérebro e a medula espinhal, foi a responsável por esse feito, que contornava as regiões lesionadas.
Agora, o paciente pode andar de forma limitada em casa, entrar e sair de um carro ou talvez uma breve parada em um bar ou uma lanchonete. Pela primeira vez, depois de 12 anos realizando vários outros testes parecidos destes aqui, o paciente diz estar se sentindo no controle da situação.
É válido pontuar que os pesquisadores relatam limitações ao seu estudo inovador: intenções sutis no cérebro são difíceis de distinguir, e embora esse mecanismo seja promissor ao restaurar o movimento da parte inferior do corpo humano, o mesmo provavelmente não pode ser aplicado à parte superior. Além disso, o tratamento é extremamente invasivo, com várias cirurgias e horas de fisioterapia. Mas, sem dúvidas, é um grande avanço para a medicina, que vai dar sequência aos estudos, buscando proporcionar o tratamento cada vez mais efetivo e acessível a todos aqueles que precisam.
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