O assunto #febremaculosa ganhou a atenção de todos nas últimas semanas. Isso porque foram confirmados quatro óbitos por complicações da doença desde o dia 8 de Junho. A região em questão é Joaquim Egídio, distrito de Campinas (SP), local onde está situada a Fazenda Santa Margarida, provável epicentro do surto, onde todas as vítimas estiveram em um evento no final do mês de maio.
Por conta de suas características territoriais, a região de Campinas é considerada endêmica para febre maculosa. Especialistas apontam que seria equivalente ao que a malária é na Amazônia.
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável. A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida principalmente pelo carrapato estrela, comumente encontrado em beiras de rio, regiões de cerrado e em áreas degradadas da Mata Atlântica. A infecção só acontece após o carrapato ficar, pelo menos, 4 horas fixado na pele da pessoa.
O período de incubação – intervalo entre a data do primeiro contato com a bactéria até o início dos sintomas – da febre maculosa é de 2 a 14 dias. Seus principais sintomas são: febre alta e súbita, dor de cabeça, abdominal e muscular e manchas avermelhadas pelo corpo. Podem ocorrer erupções nos locais das picadas também. O tratamento é feito com um antibiótico e o paciente deve ficar hospitalizado para o devido monitoramento.
O Ministério da Saúde informa que o surto localizado está sendo monitorado com atenção e que recursos estão sendo disponibilizados para todas as regiões. Reforça ainda que a situação não é motivo para pânico e orienta a população a procurar por ajuda médica no caso de qualquer tipo de sintomas.
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