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Teste do pezinho ampliado é sancionado pelo presidente e passará a ser oferecido pelo SUS

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Sumário

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou na última semana a lei, que amplia o número de doenças rastreadas pelo Teste do Pezinho aplicado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o teste do SUS engloba seis doenças: hipotireoidismo congênito; fenilcetonúria; anemia falciforme; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Com a ampliação, o exame passará a alcançar 14 grupos de doenças, medida que será implementada de forma escalonada pelo Ministério da Saúde, de acordo com a seguinte ordem de progressão:

 

Etapa 1 (já em execução):

– Fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias;

– Hipoteroidismo congênito;

– Doença falciforme e outras hemoglobinopatias;

– Fibrose cística;

– Hiperplasia adrenal congênita;

– Deficiência de biotinidase;

– Toxoplasmose congênita.

 

Etapa 2:

– Galactosemias;

– Aminoacidopatias;

– Distúrbios do ciclo da ureia;

– Distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos.

 

Etapa 3:

– Doenças lisossômicas.

 

Etapa 4:

– Imunodeficiências primárias.

 

Etapa 5:

– Atrofia muscular espinhal.

 

Além da ampliação, a lei também determina que, durante atendimentos de pré-natal e de trabalho de parto, os profissionais de saúde devem informar à gestante e acompanhantes sobre a importância do teste e as diferenças entre as modalidades oferecidas no SUS e na rede privada. Além disso, prevê que a lista de doenças a serem rastreadas deve ser revisada periodicamente, com base em evidências científicas e com prioridade para as de maior prevalência no país.

 

O prazo para inclusão do rastreamento dessas novas doenças será fixado pelo Ministério da Saúde e as mudanças propostas pelo texto entrarão em vigor 365 dias após sua publicação, ou seja, a partir de maio do ano que vem.

 

Teste do pezinho

 

O teste do pezinho deve ser feito em todo o recém-nascido, preferencialmente, entre as 48 horas e o quinto dia de vida. Pelo SUS, cerca de 2,4 milhões de bebês fizeram o teste nos últimos três anos.

O exame é realizado em quase 29 mil pontos no País, entre maternidades e postos de saúde. Durante as consultas de pré-natal e puerpério imediato, os profissionais de saúde devem informar à gestante e aos acompanhantes a importância do teste do pezinho.

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