Ainda em 2021, pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) concluíram a etapa dos ensaios pré-clínicos realizados em camundongos para o desenvolvimento de uma vacina que busca minimizar os efeitos da cocaína e do crack no organismo, com resultados promissores.
A possível vacina induz o sistema imune a produzir anticorpos que se ligam às drogas na corrente sanguínea. Essa ligação transforma as drogas em uma grande molécula, que fica incapacitada de passar pela barreira hematoencefálica (estrutura que regula o transporte de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central).
Os próximos passos da pesquisa incluem a realização dos estudos clínicos, com voluntários humanos. Porém, por falta de verba, os estudos estão paralisados. Até aqui, toda pesquisa foi inteiramente desenvolvida através de recursos públicos, o que explica a paralisação dos estudos. Para os pesquisadores envolvidos, existe uma esperança nesse sentido, uma vez que a ideia está concorrendo ao Prêmio Euro Inovação na Saúde, categoria Grande Destaque. Segundo eles, se avançarem na disputa, os recursos são suficientes para dar sequência aos estudos.
Desse modo, fica aqui o convite para realizar a votação: é preciso ser médico com registro ativo em alguns países latino-americanos, como o Brasil. Para informações, acesse premoeuro.com.
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