[vc_row content_text_aligment=”left” css=”.vc_custom_1493281775182{padding-top: 8px !important;padding-bottom: 11px !important;}”][vc_column][vc_column_text]Este ano o Brasil está vivenciando duas campanhas de vacinação em massa de forma simultânea. No dia 12 de abril, o Sistema Único de Saúde (SUS) deu início à sua 23a campanha de vacinação contra Influenza, ao mesmo tempo que promove a imunização contra a Covid-19.
E a campanha contra a gripe mal começou e alguns questionamentos já começaram a surgir. Muitas pessoas têm dúvidas sobre a necessidade de tomar os dois imunizantes, qual priorizar, qual tempo de espera entre uma vacina e outra e, ainda, sobre como será a organização para evitar aglomerações nos postos de saúde.
Neste contexto, separamos abaixo algumas informações relevantes para esclarecer as principais dúvidas e também para reforçar a importância de se proteger contra as duas doenças.
A importância de tomar as duas vacinas
Tanto a Covid-19 quanto a gripe são doenças respiratórias causadas, respectivamente, pelos vírus Sars-Cov-2 e Influenza, transmitidas por contato respiratório e que inicialmente podem ter quadros muitos parecidos.
Desta forma, a imunização contra ambas as doenças é extremamente importante para a proteção dos grupos mais vulneráveis, pois previne o surgimento de complicações decorrentes da doença, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde.
Qual vacina priorizar?
O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente, devido à falta de estudos sobre a coadministração dos imunizantes. Sendo assim, a orientação para pessoas que fazem parte do público-alvo de ambas as campanhas é priorizar a vacinação contra a Covid.
Intervalo entre as vacinas
De acordo com o Ministério da Saúde, é preciso esperar um intervalo mínimo de 14 dias entre uma vacina e outra.
Esquema de vacinação das campanhas
No caso da campanha contra a gripe, a imunização será feita em três etapas:
- A partir de 12/04: crianças, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há pouco tempo), indígenas e trabalhadores de saúde;
- A partir de 11/05: pessoas com mais de 60 anos e professores;
- Entre 9/06 e 9/07: indivíduos com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do sistema rodoviário e portuário, forças de segurança e das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas.
Já em se tratando da campanha contra a Covid-19, a princípio, o objetivo é vacinar: pessoas com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência; povos indígenas vivendo em terras indígenas; trabalhadores de saúde; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas; pessoas com comorbidades (conforme Pano Nacional de Imunização da Covid-19); pessoas em situação de rua, população privada de liberdade; trabalhadores da educação; forças de segurança e salvamento; forças armadas; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros; trabalhadores de transporte metroviário, ferroviário, aéreo, aquaviário; caminhoneiros, trabalhadores portuários e trabalhadores industriais.
No momento, os municípios brasileiros estão vacinando os profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos em diversas faixas etárias. A expectativa é que trabalhadores da educação e das forças de segurança e salvamento comecem a tomar suas doses contra o coronavírus nas próximas semanas, de acordo com o cronograma de cada prefeitura.
A organização das campanhas para evitar aglomerações
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), não é novidade para o Programa Nacional de Imunizações fazer campanhas de vacinação simultâneas. O diferencial agora é que ambas são de grande escala e, por isso, serão necessárias várias parcerias para ganhar a capilaridade necessária, tais como utilizar locais alternativos, drive thru, voluntários de universidades, dentre outras.
A recomendação do Ministério da Saúde é que cada município defina sua estrutura e organize o esquema da vacinação no sentido de evitar aglomerações, visando “a importância e necessidade de uma boa estratégia de comunicação da vacinação, da organização de capacitações de recursos humanos, dentre outros”.
Além disso, também é muito importante que cada um faça a sua parte. Portanto, fique atento a todas as medidas de proteção na hora de se dirigir à unidade de saúde: não esqueça de usar sua máscara, manter a distância mínima das outras pessoas, respeitar a etiqueta respiratória e higienizar sempre suas mãos. E se você estiver apresentando algum sintoma de gripe ou suspeita de contágio da Covid, não saia de casa e adie a vacina.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]