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Como age a síndrome rara associada à Covid-19, que atinge crianças e adolescentes

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Sumário

Sabemos que crianças e adolescentes compõem o grupo de pessoas menos afetadas pela forma grave da Covid-19. Geralmente nesse grupo, entre as pessoas que contraem e desenvolvem a doença, a grande maioria apresenta formas assintomáticas, leves ou moderadas da doença.

 

Porém, em raríssimos casos, elas podem vir a desenvolver um quadro grave e tardio ligado ao coronavírus, conhecido como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P),  que é desencadeada por uma reação imunológica exagerada à infecção pela Covid-19.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome acomete jovens entre 0 e 19 anos, que apresentaram quadro leve ou assintomático da doença e seus sintomas costumam surgir de três a quatro semanas depois de crianças ou adolescentes terem sido infectados.

 

Principais sintomas

Segundo dados do Ministério da Saúde, a síndrome é caracterizada por febre alta e persistente acompanhada de um conjunto de sintomas, como: gastrointestinais (dor abdominal, diarreia), conjuntivite, exantema (manchas pelo corpo), erupções cutâneas, edema de extremidades, cefaleia, hipotensão, dentre outros. E os sintomas respiratórios não estão presentes em todos os casos.

 

Ela pode acometer diversos órgãos e sistemas do corpo e até levar à morte. Os principais atingidos costumam ser o sistema cardiovascular e o trato digestivo, sendo observadas também alterações na pele e nas mucosas.

Como o quadro apresenta evolução rápida, é muito importante ficar atento a estes sintomas e procurar atendimento médico com urgência, pois o tratamento geralmente exige internação em UTIs pediátricas, em virtude do risco aumentado de choque tóxico e infecção generalizada.

 

Como é a conduta terapêutica?

 

Nestes casos, a conduta terapêutica leva em conta o tipo e a gravidade dos sintomas e envolve cuidados de suporte, para o alívio de sintomas e conforto da criança, com indicação de medicamentos e oferta de oxigênio suplementar e ventilação mecânica, quando necessário.

Apesar de ser uma doença grave, a recuperação costuma ocorrer de maneira rápida e a maioria das crianças e adolescentes responde muito bem ao tratamento e melhora completamente. Entretanto, após a alta hospitalar, é necessário fazer um acompanhamento com o pediatra e, quando necessário, com um especialista.

 

Principais medidas de prevenção

As medidas preventivas são as mesmas já utilizadas para prevenção do novo coronavírus. Por esse motivo, é muito importante:

 

  • Continuar usando a máscara corretamente;
  • Higienizar sempre que possível as mãos;
  • Respeitar a etiqueta respiratória;
  • Manter o distanciamento social e, quando sair, optar por ambientes arejados.

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