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Outubro Rosa: a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama

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Sumário

O Outubro Rosa, mês da conscientização sobre o câncer de mama, tem o objetivo de reforçar a importância de uma rotina de exames e prevenção para o diagnóstico precoce da doença. E, este ano, a campanha se ainda mais necessária, após um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indicar queda de 42% no número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado.

 

O levantamento, que comparou o número de mamografias realizadas em 2019 e 2020, em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, apontou uma redução de cerca de 800 mil exames no último ano. E essa diferença deve significar algo em torno de 4,1 mil novos casos de câncer de mama não detectados em 2020, considerando estimativas da taxa de detecção da doença (média de 5 casos confirmados para mil exames).

 

Ainda de acordo com a pesquisa, a queda se acentuou a partir do mês de abril, período que coincide com o início do distanciamento social no Brasil. O que pode-se concluir, portanto, é que a pandemia agravou bastante o cenário do rastreamento do câncer de mama no país, levando ao aumento do diagnóstico em estágios mais avançados e causando uma potencial sobrecarga da doença para os próximos anos.

 

Por que é tão importante realizar a mamografia?

 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer no país entre a população feminina. E a mamografia é o exame mais indicado para a detecção precoce da doença, já que permite a identificação de tumores muito pequenos e, consequentemente, nos estágios iniciais.

 

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres com idade acima de 50 anos façam a chamada mamografia de rastreamento, mesmo sem sintomas, a cada dois anos. Já a SBM, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e o Colégio Brasileiro de Radiologia orientam que o método preventivo seja feito anualmente, a partir dos 40 anos. E para mulheres com risco elevado de câncer de mama, a orientação é realizar uma avaliação do risco para definir a melhor conduta a ser adotada.

 

E para todos os casos, a agilidade desse diagnóstico é fundamental para determinar como será o tratamento, as possibilidades de cura e também o tempo de sobrevida da mulher. Por esse motivo, entender o que impede as brasileiras de fazerem a mamografia, uma vez que há uma legislação específica para garantir o acesso ao exame, é essencial para reverter essa realidade.

 

Sinais de alerta

 

De acordo com o INCA, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são:

 

  • Nódulo (caroço) fixo e, geralmente, indolor;
  • Mudança na posição ou formato do mamilo;
  • Vermelhidão, retração ou aparência de casca de laranja na pele do seio;
  • Saída espontânea de líquido pelo mamilo;
  • Caroços no pescoço ou nas axilas. 

 

Portanto, caso você apresente algum desses sintomas, procure o quanto antes seu médico de confiança ou a unidade mais próxima de saúde para que seja feita uma avaliação.

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